Como faria qualquer emplumado tucano, o prefeito Romero Rodrigues subirá no muro e de lá culpará a crise pelo descalabro nas finanças da PMCG. Mas, sabemos que o inchaço na folha de pessoal, com centenas de cabos eleitorais aboletados num contracheque, é o fator determinante para o atraso até no repasse do duodécimo da Câmara.
Aos pares o presidente Pimentel Filho tem se resignado a lamentar o fato e, subserviente, talvez por se um dos que ajudou a inchar a folha, limita-se a enviar mensagens por zap, como essa abaixo.
A crise do País é real e afeta sim as gestões municipais, mas afeta muito mais aquelas que vinham fazendo do contracheque uma moeda de troca poderosa para garantir a reeleição do alcaide.
O vereador Pimentel em seu papel de presidente de um poder independente deveria interpelar o prefeito e recorrer até a Justiça para garantir o repasse em dia. Genuflexo, resta-lhe prostrar-se passivo.
Seria o atraso na folha de pessoal a próxima notícia que ouviremos sobre a Prefeitura de Campina Grande?
Se nem os veradores escapam do desastre do modelo de gestão Romero Rodrigues, não quero duvidar dessa possibilidade.