0 Sistema de Pactuação de Metas para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena implantado pelo Governo Ricardo Coutinho que contratou a Cruz Vermelha, seccional do Rio Grande do Sul, se transformou no símbolo da incompetência e do desmantelo administrativo. Ontem, por exemplo, não tinha nem sabão para médicos, enfermeiros, pacientes e visitantes pudessem lavar as mãos. Lá no Hospital de Traumas falta tudo da gaze a medicação pra dor.
Tem Pramil? Ou as dores são suavizadas apenas com Dipirona?
O formol – composto líquido usado normalmente para preservar tecidos que serão submetidos a biopsia, só foi adquirido às 21h00 de ontem, após reclamações e ameaças de médicos.
O caos é tanto que esta semana os profissionais que trabalham no hospital foram pedir ao Conselho Regional de Medicina da Paraíba e ao Ministério Público nova inspeção no Trauma. A vistoria, segundo informações ao blog, deve acontecer já na semana que vem.
No início deste mês, o Conselho Regional de Enfermagem já havia constatado diversas irregularidades, entre as quais, o rodízio do corpo de enfermeiros que é proibido por lei. Por conta desse desarranjo, o Coren entrou com uma ação no MPE.
A gestão da Cruz Vermelha deixou faltar no Hospital de Traumas por mais de quinze dias o fixador de fraturas externas que permite manter a estabilidade da estrutura óssea.
Os aparelhos em pequena quantidade foram adquiridos recentemente, mas a utilização só pode ser feita mediante a estrita autorização de diretores da Cruz Vermelha.