A queda do secretário de Educação Harrison Targino aconteceu porque ele não quis virar notícia do Fantástico e da Revista Época, como Pietro, Coriolano e Urquiza foram pelo envolvimento no “escândalo dos livros”.
Mais uma vez aquele mesmo modus operandi manjadíssimo pelos jornalistas e que tem virado marca registrada do Coletivo RC foi acionado para fazer a bolada de 3,5 milhões bater e voltar com a desculpa de que seriam destinados para confecções de cartilhas contra a dengue.
Aliás, se nós jornalistas sabemos, descobrimos e publicamos todos os passos do esquema corrupto, o que falta para o Poder Judiciário apurar e mandar prender os culpados?
O que o deputado federal Manoel Júnior denunciou ontem no Plenário da Câmara jogou combustível na fogueira que iria fritar Harrison mais tarde.
A corrupção se alastra de um lado para outro interligando o mar de lama entre as gestões de RC e Agra, prefeitura e estado, amigos e agora inimigos algemados pelas mesmas práticas execráveis.
Harrison Targino caiu por não compactuar com a safadeza. RC demitiu um indicado de Cássio por ele não ter se envergado e sujado as mãos. Nas entrelinhas desse escândalo o apêndice de uma crise entre RC e Cássio.
Dizem que outras cabeças do cassismo rolarão e que o ódio de RC é por ter certeza que foi Harrison quem vazou para os jornalistas a trama em andamento na secretaria de Saúde.
Pergunto: qual a diferenças das práticas condenáveis no modus operandi de RC e de Agra?
Estela e Cartaxo seguirão os mesmo passos dos padrinhos?