De todas as críticas que ouvi até agora a esse jeitão “comigo o côco é seco” do novo governador, saiu da boca do articulista Gilvan Freire a mais precisa.
“Ricardo não pode culpar e creditar na conta do funcionalismo todos os problemas que diz que herdou”, calibrou a queima roupa de um secretário afetado que estava debatendo com ele.
O interlocutor do ex-deputado era o duplamente secretário Lúcio Flávio, espécie de guru do governador, que finge ser um imaculado monge tibetano, mas tem dentro de casa um CPF suspeito de fraudes milionárias numa licitação de informática da PMJP.
Voltando a avaliação de Gilvan, acrescento que o comércio não pode virar a grande vítima dessa heterodoxia do novo governo.
Explico: com essa esponja que o governador mandou passar na folha, cortando gratificações e demitindo mais de 20 mil comissionados, o dinheiro parou de circular e em João Pessoa instalou-se uma recessão repentina.
Basta passear pelo comércio do centro ou ir um dos shoppings para atestar o que digo. Imaginem no interior do estado onde tem cidade pequena que perdeu a renda de 200 comissionados de uma só pancada?