O governador Ricardo Coutinho parece que não entendeu que o povo é besta, mas não é burro. Poderia ter ficado na Granja Santana preparando o seu pacote de dissabores para os paraibanos, mas preferiu ir à Procissão da Penha e acabou recebendo uma vaia retumbante.
É amigo, era momento de fé e contrição, mas o povão não perdoa quem lhe magoa e o governador tem feito de um tudo para ser considerado o inimigo número 1 da população.
Custava Ricardo ter evitado o aglomerado e deixar o povo com as suas penitências e lá foi ele levar mais uma cruz para o povo carregar e não deu noutra: tome vaia.
Ricardo foi na conversa de Dom Aldo Pagotto e compareceu à igreja de Lurdes, ponto de partida. Dom Aldo pegou o microfone e naquele seu estilo lambedor de hortelã da folha miúda anunciou a presença do “pagão” e avocou palmas, mas o que ouviu foi uma vaia ensurdecedora e por debaixo dos gritos apupos que eu não vou publicar, pois são impublicáveis, mas o senhores podem imaginar do que RC foi chamado pelo povão.
Sabidinho que só ele na arte de escorregar do quiabo e depois fingir que não era bem naquela baba que ele queria escorregar, Dom Aldo começou a pedir vivas para Nossa Senhora e todos os santos que existeme e ainda estão por ser canoninazados pelo Vaticano, mas não conseguiu fazer milagre.
E tome vaias! Uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!
Moral da história: governador que crucifica o povo carrega para sempre uma cruz por não ser pagador de promessas.
Perguntar não ofende: RC tava só ou com a família? Sei não, mas cada vez mais esse folhetim se parece com uma novala de Dias Gomes…