Ontem lá em Pombal houve queima de fogos para comemorar a impunidade. Aquele 5×5 vergonhoso no STF e que depositou nas mãos de Celso de Melo o destino dos mensaleiros, en todo canto é motivo de vergonha, menos em Pombal.
Não que o povo honrado daquela centenária cidade sertaneja aprove a corrupção que se alastra e tem nos mensaleiros seu íncone, mas por que lá há uma beneficiada com essa desmoralização do STF e ela atende pelo nome de Pollyana, a prefeita liminar que não tem registro, mas tem acesso a quem define os resultados.
Os tais embargos infringentes aceitos por até agora cinco ministros ligados ao PT e o voto de Celso de Melo incinado a revisar o julgamento da quadrilha liderada por Zé Dirceu deram aos partidários de Pollyana a certeza de que aquela corte se comportará do mesmo jeito no imbróglio que divide aquela cidade exatamente ao meio e pode até criar uma jurisprudéncia para beneficiar a petista.
Há hoje no Brasil uma inversão de valores e a sensação de que o crime compensa. Besta é quem respeita a Lei.
Soltar fogos para comemorar a vitória da corrupção e o triunfo da impunidade é o primeiro sinal de que a filosofia do grupo de Pollyana é “vale tudo, pois estamos acima da Lei”.
Preucupa-me a onda de violência que se alastra. A bandidagem não tem mais medo das punições, pois descobriu que em um país de corruptos só quem vai preso é ladrão de galinha.
Esta decisão do STF desmantela a nação, desmoraliza a Justiça, fomenta a cadeia da corrupção e faz todo mundo acreditar que o crime compensa.
Principalmente quando se tem amigos para acobertar e livrar a cara.
Como diz aquela música do Renato Russo, “que país é esse?”