No Brasil ainda há escravidão em várias formas, não apenas a escravidão física, na qual as pessoas são obrigadas a trabalhar dia e noite em prol de um “patrão” que paga mal e não os deixa sair porque os pobres trabalhadores já adquiriram uma altíssima dívida com o empregador.
Mas a escravidão de ideias é muito mais grave e deixa as pessoas presas sem precisar de correntes ou amarras. O que dizer e o fazer quando essas pessoas “presas” em suas próprias ideias são os nossos governantes?
A Paraíba tem sofrido muito com isso, principalmente as pessoas mais humildes e as categorias profissionais que pleiteiam melhorias salariais e, ao invés, de uma conversa e um acordo, recebem “nãos” em sua face sofrida.
Quando os “nãos” vem acompanhado de um olhar frio ainda fica tudo bem, mas e quando a negativa vem de forma mais grosseira como a que os professores receberam a base de pancadas no Palácio do Governo e depois ouvirem o Governador dizer que paga mais que o piso estabelecido nacionalmente.
E com os médicos? Ah, esses pediram demissão e o Governador, mais uma vez, disse que não aumentaria. E eles nem queriam aumento, pleiteavam apenas o retorno ao valor que recebiam antes e que Ricardo Coutinho havia reduzido quando assumiu o Comando do Estado.
Ricardo trouxe médicos de fora e só depois de muita confusão voltou a pagar o valor de antes aos médicos. Agora a saúde dos paraibanos que procuram o Trauma está entregue à terceirização de uma entidade que não explicou o que veio fazer aqui e, tão pouco, de onde veio ou onde surgiu.
A Paraíba está escravizada e ficará assim durante os próximos anos, à menos que a população resolva agir e tomar para si o poder lhe pertence.