O clima é de revolta entre os professores, merendeiras e acolhedoras do Projovem Urbano de Santa Rita. Eles estão usando as redes sociais para denunciar suposto calote pelo recém empossado prefeito Reginaldo Pereira.
A ‘sacanagem’, na verdade, começou no final do ano passado quando o ex-gestor Marcos Odilon deixou a maioria sem receber salário do programa criado com o objetivo de elevar a escolaridade de jovens com idade entre 18 e 29 anos, que saibam ler e escrever e não tenham concluído o ensino fundamental.
Os professores entraram em contato com este blogueiro para relatar o que estão sofrendo com a falta de pagamento e sem esperança de receber “Nossos nomes estão sendo negativados pela rede bancária por falta de pagamento de cheques e outros compromissos.
Os mestres denunciam ainda que sofrem ameaças e assédio moral da coordenação do programa. “Cabeças vão rolar”, intimidam os gestores.
Vale a pena lembrar que parte dos recursos para a manutenção do programa é verba federal.A resolução CD/FNDE nº 60 de 09 de novembro de 2011 estabelece os critérios e as normas de transferência automática de recursos financeiros ao Distrito Federal, aos estados e a municípios com cem mil ou mais habitantes, para o desenvolvimento de ações do Programa Nacional de Inclusão de Jovens – Projovem Urbano, para entrada de estudantes a partir de 2012.