Antecipar o que só será decidido em fevereiro é um desserviço à população paraibana, sempre com temas que merecem a atenção dos parlamentares, mesmo que uma parte só consiga olhar para o próprio umbigo.
Se de um lado Adriano Galdino corre para fechar extemporaneamente a sua chapa e passar o rodo, do outro Ricardo Marcelo ainda nem disse se vai disputar reeleição.
Quem renderá mais a partir de 15 de janeiro, a pressa que Adriano tem de se firmar como candidato de consenso da bancada governista ou a tranquilidade de Ricardo Marcelo, que sabe que é o único nome da bancada oposicionista a ter chances reais de vitória?
A sede de monopólio e unanimidade sufocante do governo e aliados é latente, mas eu não contaria como certa a vitória de Adriano Galdino.
Ele e Ricardo estão no páreo, mas um “tertius” pode virar o jogo. E esse terceiro pode surgir dentre as traições de última hora e da bancada governista. Assim, os acordos de agora pode não valer mais nada na véspera.
Pelo conceito da formatação da estratégia de Adriano ele não deixou margem para negociação e fechou o o rodízio com o PMDB.
Ricardo Marcelo, além de ainda não ter dito que é candidato, mantém portas e janelas abertas para os dois biênios, o que revela uma estratégia flex.
E ter espaço pode fazer a diferença lá na frente.