O presidente da Câmara Municipal de João Pessoa e do Partido Progressista
(PP), vereador Durval Ferreira, declarou que seu partido vai acompanhar e
apoiar o melhor projeto de governo que apresente propostas e ações, reais e
concretas, para beneficiar a população em todas as áreas e, com isso,
melhorar, ainda mais, a qualidade de vida de quem reside na cidade.
Ele deixou claro que o PP não está interessado apenas em marchar junto com
um nome, na disputa pela majoritária, mas fortalecer um plano
administrativo político-econômico que incremente os setores essenciais,
como saúde, educação, social, infraestrutura, segurança pública, geração de
emprego e renda, além do turismo.
“Esse é o nosso pensamento que está em sintonia e concordância com a
Executiva Estadual da legenda, presidida por Enivaldo Ribeiro”, comentou.
Durval Ferreira acrescentou que, além do projeto de governo, o PP vem
dialogando e ouvindo vários partidos para poder tomar uma decisão sobre a
majoritária. Ele não esconde que já esteve com o pré-candidato do PPS,
Nonato Bandeira (secretário institucional de Comunicação do Estado,
governador Ricardo Coutinho, e o deputado Luciano Cartaxo, eventual
pré-candidato pelo PT. “Também soube por interlocutores que o senador
Cícero Lucena (PSDB) estava interessado em fazer uma composição de chapa”,
reafirmou.
Para Durval, a única pré-candidatura à prefeito que está hoje oficialmente
apresentada na cidade é a do ex-governador José Maranhão (PMDB) e as outras
enfrentam resistências e divergências dentro das suas próprias siglas
partidárias. “É o caso do grupo de Ricardo que tem hoje dois candidatos,
Estelizabel e Nonato. O PT ainda não decidiu nada, uma ala quer a aliança
com os socialistas e a outra defende candidatura própria. E o PSDB onde
alguns tucanos não aceitam, que é legitima, a postulação de Cícero”,
avaliou. “Então vamos aguardar e acompanhar, atento, o desfecho desses
impasses”, completou.
Com relação a postura dos vereadores na Casa em ano eleitoral, o presidente
Durval foi taxativo ao alertar que, como Poder democrático, institucional e
que possui um Regimento Interno, não concordar com acirramento entre
parlamentares ou bancadas por conta de candidato A, B ou C ou determinada
ideologia política. “Tem que haver o respeito mútuo. O debate política é
natural em qualquer casa legislativa. O que não pode, ai eu tenho certeza
de que haverá bom censo e consciência de todos, é o confronto e o
acirramento”, finalizou.