Com todo respeito à sagacidade do advogado do vice-governador Rômulo Gouveia, mas sacar do colete do paletó a desculpa de que Rômulo não poderia está na sala do juiz João Batista Barbosa no Fórum Cível na última terça feira, dia 6, porque estava no Circo Thiany é coisa de mágico ilusionista.
Confio em minha fonte reafirmo que Rômulo esteve no Fórum na última terça as 19hs30m para uma conversa reservada com o relator do processo que está em julgamento no TRE e cujo parecer foi pela cassação.
Será requerida a Justiça a fita com as imagens das câmeras de segurança do Fórum e lá o cliente do advogado José Mariz estará se deslocando pelas dependências até o gabinete do juiz. Por segurança, serão requeridas as imagnes da segunda feira também , pois há relatos de que Rômulo também esteve por lá neste dia.
Eu disse reafirmo que houve o encontro e o fato de o vice-governador ter ido ao circo no mesmo dia não gera conflito de horário, pois o espetáculo começa as 20hs30 e quem foi na terça diz que não viu Rômulo e que o show só começou às 21hs.
Portanto, cabe a denúncia sim. Rômulo esteve com o juiz e depois foi ao circo…relaxar.
Aliás, não é a primeira vez que o juiz João Barbosa recebe em seu gabinete uma das partes interessadas, pois o prefeito de Picuí, Buba Germano, foi cassado e depois o próprio João Batista mudou o voto, segundo o próprio Buba, “por ter ido a Picuí sem ninguém saber, conhecer a cidade e sua conduta”.
E não me venha o nobre advogado de Rômulo, que não por acaso é detentor de cargo na vice-governadoria, me dizer que isso é “fuxico”, conforme insinuou hoje pela manhã no programa de Marcelo José e Lenilson Guedes por pura falta de argumentos para contrapor nossa denúncia, porque o fato é público e foi o próprio Buba quem anunciou aos quatro cantos no programa de Adelton e Todinho na Rádio Miramar, conforme áudio abaixo e texto degravado a seguir:
“De forma pública parabenizar a humildade inclusive que o Drº João Batista teve de reconhecer o equívoco, não é fácil, realmente, porque se trata de julgadores, mais ele tinha dito a mim, numa visita Adelton, que eu fiz pra exatamente conversar e prestar alguns esclarecimentos ele disse não, realmente a fase de embargos é exatamente pra corrigir se eu cometi alguma injustiça ou não, então ele reconheceu isso numa visita pessoal, é que coincidentemente o Dº João Batista a serviço sem ninguém saber, como ele é corregedor da Justiça Eleitoral esteve em Picuí conheceu a cidade, andou pela cidade, procurou saber a repercussão do fato e entendo eu, que na verdade ele deve ter recebido boas informações da nossa administração, isso também tem um peso porque não é fácil, os tribunais preservam muito a o sentimento popular que é o voto, certo, então eu quero aqui de forma pública, vocês sabem muito bem que em nenhum momento desse processo eu nunca me dirigi com nenhuma palavra com relação ao julgamento…”