Torramos bilhões para reformar estádios e trazer a Copa para o Brasil. Quando a Copa das Confederações, o evento que antecede o espetáculo maior e mais oneroso, começou o povo percebeu que tinha dinheiro para tudo, manos para o essencial. A saber, Saúde, Educação e Segurança.
O povo foi às ruas, o gigante acordou, rosnou, berrou e rugiu. Do Oiapoque ao Chui a classe política tremeu ao perceber que o povo unido jamais será vencido e quebra tudo por onde passa deixando a popularidades dos gestores no chão e aos cacos.
Agora para remendar o que sobrou querem acelerar tudo que estava com uma pedra sobre e para isso precisam de um tal reforma política. O problema é que querem realizar um plebiscito para respaldar s mudança profundas. Mas, sabemos, qualquer tipo de eleição custa caro, a democracia é onerosa.
Provocada pela presidenta Dilma a presidenta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, afirmou nesta segunda-feira (1º) que a Justiça Eleitoral está pronta para realizar o possível plebiscito da reforma política. “A Justiça Eleitoral está sempre preparada”, garantiu. Segundo as atuais normas, qualquer alteração no processo eleitoral precisam ser feitas com, no mínimo, um ano de antecedência.O tribunal estima que a consulta será feita em setembro e deverá custar R$ 500 milhões aos cofres públicos.
Pergunto: vale a pena gastar mais de 500 milhões para dizer sim ou não aos arremedos que os políticos vão costurar lá em Brasília? Façam a porra da reforma e se o povo perceber que não presta vai às ruas derrubar ainda mais a popularidade de vocês. Resumindo: é fazer direito ou fazer direito.