Nos últimos dias pesquisadores percorreram João Pessoa para ouvir a voz rouca das ruas no que se refere à sucessão municipal.
O instituto Consult entrou em campo, mas antes dele dois outros ouviram as vozes e agora mais um se prepara para entrar em campo semana que vem.
Estamos a um ano das convenções que definirão os candidatos a prefeito e, ao que parece, serão várias candidaturas.
Números que nos chegam apontam a liderança folgada da oposição se revezando com duas candidaturas na liderança, que são elas Cícero e Maranhão.
O candidato de Ricardo aparece às vezes em terceiro, às vezes em quarto, mas mesmo assim sempre acossado por mais três nomes que pontuam bem, que são Manoel Júnior Luciano Cartaxo e Aníbal Marcolino.
A leitura que tenho se a eleição fosse hoje é de que o processo será plebiscitário e o que estará em jogo não será o jeito de administrar de Luciano Agra, mas se o eleitor pessoense aprova ou desaprova o Governo Ricardo Coutinho.
Sou daqueles que defende mais de uma chapa pela oposição para garantir segundo turno e não cair em hipótese alguma na tese furada de que a oposição deve unir forças para matar a parada no primeiro turno.
Sendo assim, acredito que Maranhão e Cícero estarão em uma única chapa, com Maranhão encabeçando e a esposa do senador, Lauremília Lucena, na vice.
Outra chapa que acho imprescindível é uma fusão dos projetos de Luciano Cartaxo com o de Aníbal, ou ainda a entrada do PP na jogada, indicando Durval Ferreira como vice.
Só que o presidente da Câmara prefere ser o vice de Agra.
Concluindo, digo que vencerá a eleição quem incorporar melhor o ” sou contra” o Governo RC, e nesse quesito tanto Cícero quanto Maranhão estão empatados, pois ambos incorporam muitíssimo bem o personagem que o povo quer para ir à forra.
Como diriam os cubanos putos com a ditadura de Fidel Castro: Hay gobierno? Soy contra!