Faça-me uma gentileza: não me peça para ser o imparcial, quando já sou full, ou equilibrado quando empunhando a espada da liberdade me dispuser a desequilibrar o jogo.
Quem eu sou sabem aqueles que não dormem os sonhos dos justos; a dor do corte transversal de minha espada corta com lâmina afiada a garganta de quem assombra minha gente em pesadelos.
Posso ser dócil estendendo minha mão aos humilhados e para eles eu sou o mel.
Posso ser indócil apontando palavras pra garganta dos que humilham e pra eles eu sou o fel.
O que escrevo pode não te agradar se o agrado que esperavas era um elogio comprado, um verbo enganado, uma coisa que não tem lado.
Não me acesse se queres amenidades, adjetivos ou elogios. Aqui, a arte imita a vida e as palavras se agrupam para relatar a verdade.
Não me peça equidistância, isenção ou algo padronizado nos grotões acadêmicos . Tenho os olhos vertendo as lágrimas dos injustiçados e a boca mastigando cada nome de uma lista que faz minha gente chorar.
Que seja então esse blog a última trincheira da luta por democracia e que essa muralha resista as chibatadas.
Se lhe agrado incorpore-se a luta e no dia da vitória sonhemos os sonhos dos justos; se lhe desagrado saiba que sou a trombeta arregimentando o exército que vai vencer a mãe de todas as batalhas.
Meu nome é esperança e minha luz estará no túnel de todas as trevas. .