De acordo com levantamento da Universidade Johns Hopkins, o mundo registrou um novo recorde diário de mortes por Covid-19: foram 11.274 óbitos na quarta-feira (18), contra 11.099 no dia anterior. Com esses dois resultados, será a quarta vez no mês de novembro que são registradas mais de 10 mil mortes em 24 horas.
A universidade americana tem um painel em tempo real para monitorar o avanço da pandemia em todo o mundo, abastecido com dados oficiais que podem ser revisados e alterados.
A alta no número de mortes coincide com o dia em que os Estados Unidos, país mais afetado pela pandemia, passaram de 250 mil óbitos. Em todo o planeta, a doença já vitimou mais de 1,3 milhão de pessoas, sendo os países com mais óbitos depois dos EUA o Brasil (167 mil), Índia (131 mil), México (99 mil) e Reino Unido (53 mil).
Já o número de casos registrados bateu o recorde diário de infectados por três dias seguidos na semana passada. Foram 644 mil casos na quarta (11), 646 mil na quinta (12) e 648 mil na sexta (13). Nesta semana, foram 609 mil novos infectados na terça (17) e mais 623 mil ontem. Os países mais afetados são: EUA: (11,5 milhões de casos), Índia (8,9 milhões), Brasil (5,9 milhões), França (2 milhões) e Rússia (1,9 milhões). Atualmente, o mundo conta com 56,3 milhões de casos registrados.
Na África, os casos da doença ultrapassaram a marca de 2 milhões, com 48 mil mortes. Os 54 países africanos, que têm 1,3 bilhão de habitantes, concentram cerca de 4% dos infectados e óbitos do mundo. Os Estados Unidos são responsáveis por 20% do total global. O país mais afetado é a África do Sul, que tem mais de 750 mil casos e 20 mil mortes. Na sequência vêm Marrocos (mais de 300 mil), Egito (mais de 110 mil) e Etiópia (mais de 100 mil).
Nesta quinta-feira (19), o Japão registrou pela primeira vez mais de 2 mil novos infectados. Foram 2.179 casos, contra 1.723 do recorde anterior, registrado no sábado (14). Comparado a outros países, o Japão se saiu bem melhor no combate ao vírus. O país confirmou 122.966 infecções e 1.922 mortes desde o início da pandemia.
G1