O conselheiro Arthur Cunha Lima entrou com pedido de aposentadoria do emprego vitalício que está ocupando desde 18 de abril de 2010, data da nomeação divulgada no Diário Oficial do Estado. Ele é um dos investigados no âmbito da Operação Calvário e está afastado há quase um ano, acusado de integrar organização criminosa que desviou milhões dos cofres públicos do Estado e que, no papel de integrante do Tribunal de Contas da Paraíba, teria colaborado com a corrupção apontada pelas investigações do Gaeco.
Suspeito de participação no esquema, o conselheiro entrou na mira do Ministério Público Federal e da Polícia Federal. Teve seu gabinete no Tribunal de Contas e residência vasculhados por suspeita de receber propina para aprovação das contas da Cruz Vermelha, que administrou o Trauma de João Pessoa.
Por ter foro privilegiado, o seu caso está na esfera do Superior Tribunal de Justiça, em Brasília. O documento com o pedido de aposentadoria foi protocolado na Previdência Social da Paraíba, datada de 13 de novembro.