“Papagaio de pirata” é usado para designar pessoas que se posicionam – propositalmente – atrás dos entrevistados com o objetivo de aparecer. O termo se adequa a Secretária de Comunicação do Estado. A jornalista Estelizabel Bezerra que recebeu o cargo após levar uma surra das urnas no processo eleitoral de 2012, tem um comportamento estranho: é mais realista do que o Rei.
Anteontem, por exemplo, a jornalista ocupou uma emissora de rádio da Capital para desbancar o prefeito Luciano Cartaxo. Movida de ciúme, ela não economizou adjetivos para classificar os cem primeiros dias da petista.
Ainda nesta semana, durante entrevista da Segurança Pública do Estado sobre a prisão do monstro do Alto do Mateus, réu confesso de ter assassinado estrangulada a estudante Fernanda Hellen, de 11 anos, Estelizabel sentou o centro da mesa. O secretário de Segurança, o comandante da Polícia principais atores da coletiva ficaram apenas como coadjuvantes. Estelizabel estava lá – só para aparecer.
“Ela é mais inconveniente do que crise de oxiúro – verme que parasita o intestino do ser humano”, disse um dos presentes à coletiva e emendou: o comichão nas partes baixas só vem em público.
Algumas figuras ligadas ao governador asseguram que Ricardo Coutinho não aguenta mais o afã de Estelizabel aparecer.
Ricardo que é como ‘Pé de Cardeiro’ não oferece nem sombra, nem encosto não deve suportar por muito tempo essa visagem.