EXCLUSIVO – Lá pelas bandas da AGEVISA o clima de terror campeia e o diretor Jailson Vilberto de Sousa fez circular um ofício interno informando que todos estão sendo monitorados pela ABIN – Agência Brasileira de Inteligência -, conforme documento publicado abaixo.
Querem truculência e assédio moral maior que esse? Será que os paraibanos vão ter que conviver com essa Lei do Chicote imposta pela “Nova Paraíba” dos socialistas do Coletivo RC?
Computadores, celulares, conversas em rodinha sobre descontentamento. Tudo grampeado como se ainda estivéssemos nos anos de chumbo da ditadura militar em que não existia o Estado de Direito.
Jailson nem poderia ter sido nomeado para o cargo, pois acumula outras funções, conforme e-mail que recebi e republico agora:
“O diretor de medicamentos e de alimentos – DTMAPT, Jailson Vilberto Sousa e Silva, não cumpre o que determina essa lei, pois é, ao mesmo tempo, presidente do Conselho Municipal de Saúde de João Pessoa link http://www.joaopessoa.pb.gov.br/secretarias/saude/cms/ ), com validade para o biênio 2009/2011, presidente/representante legal do SIFEP/PB – Sindicato dos Farmacêuticos do Estado da Paraíba (link http://www.joaopessoa.pb.gov.br/downloads/resultado_final_eleicoes.pdf ou http://sis.dieese.org.br/detalhes.php?tipo=cnpj&cnpj=09283342000130) e conselheiro efetivo do CRF/PB – Conselho Regional de Farmácia na Paraíba (link http://www.crfpb.org/pagina.php?pg=6 ), além de farmacêutico concursado da Prefeitura Municipal de João Pessoa e Professor do Estado da Paraíba (turno noite), além de Diretor de Escola Estadual em João Pessoa, no A. G. no. 2.683, página 20 (http://www.paraiba.pb.gov.br/2011/04/17/diario-oficial-17-04-2011).
O primeiro fato é de descumprimento da própria lei de criação da agevisa (LEI N. º 7.069, DE 12 DE ABRIL DE 2002, encontrada no link http://www.agevisa.pb.gov.br/index2.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=967&Itemid=105), que em seu artigo 13 diz o seguinte:
Art. 13
– Aos dirigentes da AGEVISA-PB é vedado o exercício de qualquer outra atividade de gestão, de direção, inclusive político-partidária, de chefia, de responsabilidade técnica ou assemelhados, em instituições, entidades, empresas ou estabelecimentos públicos ou privados, bem como possuir cotas ou participações societárias de caráter majoritário.
Parágrafo único
– O disposto no “caput” deste Artigo, é extensivo aos demais servidores da Agevisa-PB.”
Mas, por que será que uma única pessoa ocupa tantos cargos? A resposta é simples: é do esquema do Coletivo RC, um agrupamento político sem CNPJ ou CPF que se move nas sombras de onde o político Ricardo Coutinho chega ao poder.
Máfia do Lixo, Máfia da Merenda, caos na saúde, superfaturamento na venda da Fazenda Cuiá. O Coletivo expande seus tentáculos a todos os lugares da máquina pública, seja municipal, seja estadual.
Era para ficar como ato secreto, mas eu descobri e vou tornar público agora mais uma armação deste Coletivo: A AGEVISA firmou pacto com a Vigilância Sanitária do município e neste acordo o órgão de fiscalização estadual fará vista grossa as irregularidades na Capital, especialmente nos hospitais, e só fiscalizará em outros municípios, deixando para os fiscais da PMJP a missão de encobrir os desmandos na rede pública de Saúde.
Lá na AGEVISA os servidores comem o pão que o Coletivo amassou, acuados, amordaçados, ameaçados, calados na marra, mas como não são covardes reagem da forma que podem.
Como diria aquele cantor de rap: ta dominado, ta tudo dominado!
Atenção servidores e homens e mulheres de bem da AGEVISA: Achei o fio da meada de mais uma trilha suja percorrida pelo Coletivo RC e a partir de agora vou debulhar as falcarruas que estão sendo praticadas por aí.
O que falta para o governador tirar esse diretor da AGEVISA agora que ficou provado que sua nomeação é irregular? Aguardo providências e depois voltarei a carga. A não ser que haja conivência…
Veja o ofício ameaçando servidores com a vigilância da ABIN.