Nesta sexta-feira (8), o Brasil registrou o maior número de mortes pela Covid-19 desde o dia 4 de agosto de 2020. Foram documentados 1.379 óbitos e 84.977 casos da doença. Em 4 de agosto, foram registradas 1.394 mortes. Com os dados da sexta, o país chega a 201.542 mortes e 8.015.920 de pessoas infectadas pela doença desde o início da pandemia.
A alta no número de mortes e de casos, está relacionado a dados retroativos do Paraná que foram registrados nesta sexta no sistema da secretaria do estado.
Os dados do país são fruto de colaboração inédita entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
Além dos dados diários, a Folha de S.Paulo também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.
De acordo com os dados coletados até as 20h da sexta, a média de mortes nos últimos sete dias é de 872. É a maior média móvel desde o fim de agosto de 2020. O valor da média representa um aumento de 26% em relação ao dado de 14 dias atrás.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
Folha de S. Paulo