A Segurança Pública da Paraíba vive mesmo em miséria franciscana. Depois da denúncia feita de que no estado há um colete para cada quatro policiais ou mais, outra novidade vem à tona: só existem oitocentas algemas para um efetivo superior a nove mil homens da Polícia Militar, ou seja, menos de uma para cada grupo de nove militares.
No outro extremo, as balas utilizadas pelos policiais – em serviço – são descontadas dos minguados soldos. O mesmo acontece com as viaturas. Qualquer dano, mesmo em perseguição a bandidos, o reparo vai sair do bolso dos ‘praças’.
A situação mais dramática vive o Corpo de Bombeiros. Com um efetivo de 1.259 homens, distribuídos em João Pessoa (700), Região Metropolitana da Capital (89) para as demais regiões do estado (470), a corporação dispõe apenas de 53 pés-de-pato (ferramenta de natação utilizado no salvamento de afogados.
Com o terceiro pior salário entre todos estados da federação, soldados do Corpo de Bombeiros da Paraíba ainda são obrigados a conviver sem nenhum equipamento de proteção em caso de incêndio em florestas.