Quando eu achava que tudo que tinha que acontecer nesta campanha já tinha acontecido, eis que surge o maior de todos escândalos já protagonizados por uma grupo político na Paraíba.
Tive acesso a documentos que comprovam a suposta existência de um esquema de mensalão na gestão do governador Ricardo Coutinho. Não uma coisa recente em período de campanha, mas desde o início, ainda no primeiro semestre de 2011.
Prestem atenção na documentação que postaremos a seguir e que chegou ao nosso conhecimento através da publicação em um link na internet no endereço http://mensalaopb.tumblr.com/, que republico aqui na íntegra sem alterar nenhuma linha.
Hoje o Fórum dos Servidores Públicos foi ao MP e protocolou um pedido de investigação. Com a palavra as pessoas citadas e o Ministério Público.
OPERAÇÃO POLICIAL DESCOBRE MENSALÃO MA PARAÍBA
A Operação
No dia 30 de junho de 2011 uma blitz de rotina da polícia da Paraíba teria uma desfecho surpreendente. Mas de tão surpreendente, jamais chegaria ao conhecimento dos paraibanos.
Os Fatos
Um veículo Fox, placas DYE-5922, foi solicitado a parar na referida operação policial. O motorista tentou furar o cerco, mas foi parado pelos policiais.
Após a revista feita no veículo, foram encontrados R$ 81.000,00 (oitenta e um mil reais) e ao lado desta vultosa quantia, sacada na Agência do Banco do Brasil de Benfica, no Recife, um papel branco com as seguintes marcações: G – 28.000,00; L – 10.000,00; C – 39.000,00; Dra. Laura 4.000,00 (totalizando 81 mil reais).
Na investigação feita, descobriu-se que “G” era de Gilberto Carneiro (atual procurador geral do Estado, “L ” de Livânia Farias (atual secretária de Administração), “C” – Coriolano Coutinho (Irmão do governador) e Dra Laura (Farias) , (Sudema).
O que ocorreu naquela noite? Segundo relatos, tão logo este caso chegou à sede da delegacia de repreensão e entorpecentes, vários outros delegados foram chamados ao local para auxiliarem nas investigação – (08 delegados presentes: Allan Terruel; Aldrovilli Dantas; Marcos Vilela, Ramirez Pedro, Daniela Vicunha; Dulcineia Costa; Marcos Lameirão; Jeferson Vieira).
Após o depoimento, o secretário de Segurança, Cláudio Lima, foi chamado pelos delegado. Desesperado, foi ao governador que, reunido com os demais envolvidos, iniciaram uma operação de guerra.
Os recursos eram oriundos de contratos intermediados pela empresa Bernardo Vidal & Associados, conforme apurado pelo delegados. Mas, porque esse assunto nunca foi divulgado?
Depois de muitas idas e vindas e encontros entre delegados e secretários diversos, o fato é que o então secretário executivo da Segurança Pública José de Araújo Silvany, em expediente interno, vaticinou que a se tratava de armação política. E determinou a devolução do que fora apreendido.
Vale lembrar que: este processo inexiste nos arquivos da Polícia da Paraíba. Foi produzido um expediente de encaminhamento ao Ministério Público que nunca foi de fato protocolado no MP.
Vejam a seguir todos os documentos que foram apreendidos e façam os seus julgamentos, tendo em vista que, por ter sido rasgado, a Justiça nunca soube disso.
Clique aqui para baixar a documentação original.