Uma das maiores consultorias do universo corporativo do país tem relatado aos seus clientes, nestes dias, que a reforma da Previdência será mesmo aprovada no Parlamento, mas a “paternidade” da matéria não ficará com o Congresso.
Pelo impacto direto nas contas do Executivo e no ambiente econômico — e todo o poderio de comunicação do governo –, a reforma será uma vitória que inevitavelmente cairá no colo de Paulo Guedes. A análise é, em parte, semelhante ao sentimento atual no Planalto.
Para esses interlocutores, que terminam por traduzir o universo político ao meio empresarial, Rodrigo Maia pode trabalhar, articular e costurar os votos, mas perderá a paternidade do tema com o tempo.
A informação é da coluna Radar, da Veja.
Da redação