Ele andava desaparecido, não veio na Paraíba em nenhum dos três feriados de abril, fez cortes na equipe e os que comiam filé passaram a comer carne com osso e os que comiam carne com osso terão que se conformar com carne de hambúrguer.
Lira Garapão é daqueles que diz que a garapa é doce e vai tomar até a última bola de açúcar, pois não é diabético.
A última astúcia dele foi se escalar para ser o candidato de consenso na eleição indireta de um lado e do outro hipotecar solidariedade a Temer, de olho na vaga de líder do PMDB, dando cama de gato em Renan.
Aqui na paróquia Lira Garapão também faz pose de ecumênico. Vai na mesquita dos Girassóis, se ajoelha aos pés dos padres de Araruna e depois vai tomar chá de quebra pedra na floresta tucana.
Se Lira Garapão fosse um sniper americano estaria numa missão pra acertar em vários alvos ao mesmo tempo. Se eu fosse o marqueteiro dele escolheria o slogan: “Raimundo Lira, muitos coelhos numa só cajadada”.
Pode ser presidente biônico, líder do PMDB no Senado, suplente de Ricardo ou segunda opção da chapa majoritária com Cartaxo e Cássio.
Alguém aí acha esse apelido de Lira Garapão inadequado para o perfil dele?
Dércio Alcântara