A renúncia de Léo Abreu tem motivação dúbia, mas pode ter sido uma jogada de mestre para que o seu pai, o deputado Vituriano de Abreu, dispute a prefeitura para substituir o filho sem apetite político.
Vituriano pode disputar, pois Léo se afastou do cargo em tempo hábil para não deixar o pai inelegível.
Resta agora saber se esse acordo entre Léo Abreu e Carlos Rafael se estendeu à reeleição. Mesmo que tenha se estendido, foi ele que firmou e não o pai.
Outra coisa, o acordo esquisitíssimo e inusitado previa apenas o rodízio de dois anos para cada um. Desta forma ta cumprido.
A preço de hoje Vituriano ta no páreo. Mas o detalhe é que o ex-prefeito Carlos Antônio também está elegível e aí talvez tenhamos uma disputa acirradíssima com três candidaturas em 2012.