O resultado da sindicância instalada para apurar o caso envolvendo o juiz de Campina Grande, Sérgio Rocha de Carvalho, da 4ª Vara Cível acusado de agredir e desacatar policiais militares, como da versão do magistrado de que teria sido agredido pelos policiais, saiu no final do dia de ontem (03), inocentando a corporação militar.
Segundo a responsável pela sindicância Socorro Cristiane diretora de gestão de pessoas da Polícia Militar, não houve abuso por parte dos policiais que se comportaram dentro das exigências legais. O relatório também apontou que os dois vídeos apresentados no caso demostram sem dúvida que os policiais não teriam agredido o magistrado como partiu a acusação.
Na conclusão Cristiane inocentou os policiais de qualquer punição administrativa, bem como tirando qualquer resquícios do caso das suas fichas.
Entenda o caso – O juiz de Campina Grande, Sérgio Rocha de Carvalho, da 4ª Vara Cível acusado de agredir e desacatar policiais militares durante uma operação da Lei Seca. Para o comandante da Companhia de Polícia de Trânsito de Campina Grande (CPTran), capitão Edmilson, o magistrado reclamou porque o filho dele foi multado na blitz e deu uma tapa na cara de um soldado e ainda teria xingados os militares.
Já a versão do juiz Sérgio Rocha de Carvalho é outra. Explicou que os policiais usaram de excesso de força e abuso de poder desde a abordagem inicial aos seus filhos que vinham no carro. “Meus três filhos estavam estacionando o carro, todos nós estávamos participando de uma reunião próximo do local onde acontecia a blitz. Após estacionar, três ou quatro policiais chegaram abordando um dos meus filhos, o que dirigia o carro, de maneira violenta, abrupta, com arma em punho. Durante a abordagem, meus outros dois filhos foram me chamar para acompanhar o fato. Quando cheguei ao local apenas questionei a razão de toda aquele excesso de força, mas o questionamento não foi bem aceito por eles, contou.