A conquista do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) para a cidade de Campina Grande gerou nesta semana acalourados debates sobre a “paternidade” do feito. Tudo começou quando o governador da Paraíba, João Azevêdo, anunciou que, após uma reunião com o ministro da Infraestrutura, em Brasília, o VLT finalmente seria uma realidade para o campinense.
No dia posterior, foi a vez do prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, se reunir, desta vez, com o presidente Jair Bolsonaro. Após o encontro, Romero disse que, entre outros assuntos, os dois conversaram sobre o projeto do VLT para a cidade.
A partir daí ficou um “disse me disse” sobre quem de fato conseguiu a liberação do veículo para o Estado.
VENEZIANO DEFENDEU PRIMEIRO
O que muitos paraibanos não se lembram, no entanto, é que quem preparou o caminho, há cerca de 10 anos quando ainda era prefeito da cidade, foi o atual senador Veneziano Vital do Rêgo que, realizou um estudo de viabilidade econômica para o projeto de implantação de um VLT na região.
Em 2016 o projeto foi a principal bandeira de campanha de Veneziano na disputa pela Prefeitura de Campina e Romero, que disputava a reeleição, desdenhou da viabilidade (veja o guia abaixo).
Em 2018 João Azevêdo incorporou a proposta de Veneziano ao seu programa de governo. E, agora, em 2019 o projeto teve um “sim” grande e definitivo. Finalmente, recebeu o aval do governo federal, que fará apenas a cessão da malha da antiga REFESA. O governo paraibano é quem, de fato, fará a implantação do projeto.
Ao perceber que o VLT ia sair do papel, Romero foi ao presidente tentar ser o pai da criança. Diante disso tudo, a verdade, pela cronologia dos fatos, é que Veneziano é o pai, João Azevedo, o padrinho e Romero, o padrasto. E com tanta gente querendo, dessa vez o VLT de Campina vai realmente sair.
Da redação
Da redação