Nem bem 2012 começou e lá vem a notícia de que o terrorista que o povo elegeu por influência de Cássio Cunha Lima para gerenciar a Paraíba botou mais de 15 mil pessoas para fora do serviço público com um ponta-pé na bunda exatamente na hora em que o relógio separava o ano velho do ano novo.
Recebi a notícia e logo pensei: será que esse cidadão dorme quando chega à noite e tem que botar sua cabeça em um travesseiro?
Pode até pegar no sono, mas jamais dormirá o sono dos justos, pois noite após noite uma tecla replay estarta em sua cabeça cenas do filme “O massacre da serra elétrica”, onde ele invariavelmente é o cara que opera aquela moto-serra degolando empregos, sonhos, vidas e esperanças.
Somem-se os 35 mil que demitiu ao assumir com os 15 mil de agora e chegaremos ao emblemático número de 50 mil paraibanos postos no olho da rua pelo governador Ricardo Coutinho.
Nunca vi alguém tão frio, nunca vi alguém tão cruel. A imagem que me vem à cabeça é o governador e sua família reunida em torno da Ceia de Natal e o garçom perguntando:
– Quer mais uma coxinha de funcionário público, excelência?
E o todo poderoso com toda empáfia que lhe é peculiar acenando com a cabeça em sinal de que ainda não se fartou. Ele quer mais, sua serra elétrica não despluga da tomada e quer ceifar empregos.
Como pode um gestor focar seu projeto administrativo no lombo de quem sempre foi tão maltratado por todos que passaram pelo Palácio da Redenção?
Ao estabelecer o caos e a contenda como terreno favorável para o transcorrer de seu governo, o governador Ricardo Coutinho faz opção clara pelo stalinismo do quanto pior melhor e a Paraíba vira um circo dos horrores, sendo o próprio Ricardo uma aberração.
Neste cenário só há um caminho a percorrer, que é o de combater o bom combate, unindo as forças democráticas e o povo revoltado para uma guerra santa, onde de um lado estará quem faz o mal e do outro quem vai reestabelecer o bem.
Um tirano que governa com uma chibata só entende essa linguagem e o trunfo deve ser paus!