Os guardas municipais de Campina Grande começaram uma paralisação, na Praça da Bandeira, nesta terça-feira (01) reivindicando melhorias de trabalho no que diz respeito ao armamento, colete à prova de balas, caracterização do carro oficial e adicional de periculosidade.
De acordo com o vice-presidente do Sindguarda-PB, Rosilberto Moura, o treinamento da categoria para o uso da arma de fogo foi realizado pela Polícia Militar, dentro da grade curricular da Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública) e dos pré-requisitos da Polícia Federal, e que o cassetete, arma de que dispõem, não garante segurança para os soldados.
Rosilberto informou ainda que as negociações estavam sendo realizadas através do chefe de Gabinete, Tovar Correia Lima, mas passou a ser diretamente com o prefeito Romero Rodrigues. Só que, segundo ele, as negociações não avançaram.
– Fizemos as reivindicações ao prefeito, mas não fomos atendidos até agora, então tivemos que chegar a esse ponto. A guarda queria entrar na negociação sem precisar paralisar – afirmou.
O salário do guarda municipal em Campina Grande é mínimo com gratificação de 100%, mas lutam pelo adicional de periculosidade, previsto na lei federal.
Depois da Praça da Bandeira, os manifestantes foram em passeata à Secretaria de Administração e Finanças da PMCG, e posteriormente ao Gabinete do prefeito.