Cerca de 16 mil professores cruzaram os braço hoje e a rede estadual de ensino, que já capengava, agora parou de vez numa greve por tempo indeterminado. Mais de 500 mil alunos estão sem estudar a partir de hoje.
Vivemos um momento difícil de nossa conjuntura. As áreas de Segurança, Saúde e Educação estão em parafuso.
A inflexibilidade e indisposição para o diálogo do governador Ricardo Coutinho serve como teste para as lideranças sindicais.
Se os movimentos sociais estavam cabisbaixos ou complacentes, esta é à hora de com a insatisfação das bases recuperarem sua pujança de outrora, quando entidades sindicais históricas como a Ampep comandavam greves memoráveis, especialmente no governo Burity, onde inclusive sofreu uma intervenção e o desconto da contribuição sindical em contracheque foi abolido.
Por ironia do destino, alguns dos lideres destes movimento estão no governo RC, a exemplo de Chico Lopes, Ronaldo Barbosa e Walkíria Alencar. O mundo gira amigos e quem um dia fez greve hoje massacra a categoria.
Nenhuma greve testará tanto o governo quanto essa dos professores da rede estadual.