Não convidem os integrantes da Comissão Interpoderes do Estado para jantar na mesma mesa com o governador Ricardo Coutinho, pois corre o risco de ter uma noite desagradável. Deve-se a insatisfação com o chefe do Executivo paraibano aos cortes no orçamento para o exercício financeiro de 2015.
A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), através do reitor Rangel Júnior, foi o primeiro a acusar o golpe. O governo cortou R$ 70 milhões da instituição. O Ministério Público, ainda a pouco, veio à boca do palco para informar que vai ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o Estado.
Enfim, o clima está tenso. O Judiciário também reclama, mas não tornou sua insatisfação a pública. Lá, o corte chegou a R$ 100 milhões. O Legislativo está calado porque os integrantes da mesa diretora estão no final da campanha à reeleição. Mas a semana que vem vai “pegar fogo”.
Reunido nesta quinta (2), o Conselho dos Procuradores de Justiça deu plenos poderes ao procurador Geral Bertrand Asfóra a tomar uma atitude. No MPE, o ambiente é de completa indignação.
É confusão. Ao invés de harmonia, o governo presa desarmonia entre os poderes.
Blog Marcone Ferreira