Os servidores da FUNDAC paralisam suas atividades a partir desta segunda-feira, dia 04, durante uma semana, em protesto ao reajuste de apenas 3% concedido pelo Governo à categoria, que trabalha em situação constante de risco de morte, uma vez que a maioria dos trabalhadores é responsável pela execução de medidas socioeducativas a adolescentes e jovens que cometeram atos infracionais.
Os servidores estão revoltados porque há quase um ano vêm em processo de negociação com o princípio com a presidente da instituição, Cassadra Figueiredo, reivindicando melhorias salariais, revisão do plano de cargo e carreira, descongelamento do incentivo funcional e adicional de risco de vida, contratação de mais profissionais, além de outros itens que já são garantidos por lei como a implantação de mudança de níveis, e depois com o Secretário Chefe da Casa Civil, Lúcio Flávio, mas que até o momento nada foi atendido.
A presidente do Sintac, Lúcia Brandão, disse que os servidores se sentiram discriminados do tratamento dispensado pelo Governo em não incluir a categoria, que trabalha com alta complexidade, em grupos como o da Saúde, Educação, entre outros que receberam de 09 a 16% de reajuste, e que ainda não estão satisfeitos. “Imagina nós e o mais grave não respeitou nem lei que determina que psicólogos, assistentes sociais, dentistas e técnico de enfermagem são profissionais de Saúde”, explicou.
Os servidores asseguram que a greve será por tempo determinado, onde o Sindicato ficará aberto às negociações e que no prazo de oito dias não houver nenhum aceno favorável às principais reivindicações a categoria volta a se reunir para deliberar sobre os rumos que serão dados ao movimento.
ndições de trabalho e mais segurança nas unidades de internação”, ressaltou a presidente da entidade.
Na segunda-feira, 04 de março, será o dia de deflagração da greve em todo o Estado. Em Campina Grande, às 09:00 horas, os servidores do Lar do Garoto vão à praça da Bandeira explicar à sociedade os motivos do movimento paredista.
Na Capital, está sendo programada uma manifestação na quarta-feira pela manhã, em frente às unidades CEA/CEJ, localizadas no Jardim Cidade Universitária, envolvendo os familiares dos internos, já que neste dia são realizadas as visitas.