Os filhos políticos do presidente Jair Bolsonaro (PSL) saíram em defesa do ministro Sergio Moro (Justiça) e criticaram a imprensa após a divulgação pelo site Intercept Brasil de mensagens atribuídas ao ex-juiz e ao procurador Deltan Dallagnol, do Ministério Público Federal (MPF).
O conteúdo divulgado pelo site mostra que os dois trocavam colaborações quando integravam a força-tarefa da Operação Lava Jato. Moro, que hoje é ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro (PSL), foi o juiz responsável pela operação em Curitiba. Ele deixou a função ao aceitar o convite do presidente, em novembro, após a eleição.
O filho mais velho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), divulgou em sua conta do Twitter a nota publicada no domingo por Moro e chamou o vazamento de “criminoso”.
Já o vereador Carlos Bolsonaro questionou a inviolabilidade do sigilo privado. “É impressão minha, ou só no Brasil, uma imprensa utiliza uma invasão ilegal de algo privado, ignorando a invalidade judicial e ilegalidade, mas não se importa em divulgar, com o único intuito de queimar o governo Bolsonaro e favorecer o sistema? Acho que já vi isso antes”, disparou.
Por sua vez, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) fez uma série de publicações nesta segunda-feira (10) em suas contas das redes sociais. Em algumas delas usou a hashtag “Eu apoio a Lava Jato”.
Eduardo também fez críticas ao jornalista Glenn Greenwald, fundador e editor do Intercept Brasil.
Da redação com Folha Press