Assim como Martin Luther King e Obama, eu também tenho um sonho. Um sonho de liberdade, um sonho de gente grande, um sonho que todo mundo sonhando realidade se tornará.
E aviso que de utopia já vivi demais e o que quero sonhar é um sonho possível, nada muito incrível, apenas harmonia, liberdade de expressão e diálogo para a sociedade se acertar.
Em 2014 vou aos cinquenta e com uma idade dessas ninguém mais inventa uma coceira que não se possa coçar.
Quero sonhar um sonho dos vivos, do hiperativos, dos que preferem morrer sonhando do que acordado ficar.
Penso numa democracia, numa serenata com poesia, num vitral reunindo Santo Antonio e Iemanjá.
Tenho trabalhado todos os dias, sonhado todas as noites e dia desses acordo com tudo real. Não é um sonho de jovem, de velho este sonho não é, mas uma coisa que agradará Maria e José.
O meu sonho tem uma chance, um alcance, uma bala na agulha só. É a brisa que vai espantar o calor da cidade, um olhar de piedade, água potável no meio do nada, uma escada, um sentimento que desatará o nó.
Eu tenho um sonho e ele é a minha única esperança e podem me chamar de sonhador, pois dessa vez eu não estou só. Feliz 2014!