O secretário de Comunicação Nonato Bandeira disse hoje que o governo poderá contratar médicos de Cuba para substituir os grevistas.
E ele diz com aquela empáfia de quem se acha iluminado e logo a Secom distribui o release para os veículos aliados repercutirem como se um trunfo fosse.
O que ele precisa explicar é o fato de o governo Ricardo Coutinho ter trazido um ficha suja para cuidar de nossa gente, como se o Hospital de Trauma fosse açougue e nós fossémos murrinha de beira de estrada.
Por favor Nonato, traga médicos até da Albânia, mas antes peça para o pessoal da polícia checar a ficha deles, já que um dos “cariocas” que deu plantão neste final de semana tem uma ficha que é um verdadeiro passeio pelo código penal.
Jorge Eduardo da Rocha Paranhos responde por tráfico de entorpecentes, crime hediondo contra a saúde pública, falsidade ideológica, desrespeito a Lei Tributária e um rosário de delitos que o desqualifica perante qualquer banca.
E este senhor deu plantão neste final de semana lá no Hospital de Trauma e levou dos nossos cofres 6 mil reais.
Nonato precisa saber que nossa polícia já vive assoberbada com tantos crimes e a importação de bandido complica ainda mais a área de Segurança.
Mas, afora o fato de que o Código de Ética da Medicina impede que um médico substitua outro em greve ou que atue fora de sua praça sem a autorização prévia do CRM, ou que os médicos de Cuba não tem permissão para exercer a profissão no Brasil, Nonato Bandeira e o seu governador Ricardo Coutinho devem explicações à população que foi jogada em mãos suspeitas.
Primeiro, um médico sem os três anos completos de residência obrigatória foi contratado, e agora vem a confirmação que entre os “cariocas” tinha um com antecedentes criminais e de altíssima periculosidade.
E isso porque ainda falta a imprensa checar a vida pregressa dos outros.