Ruud Dobber, executivo da AztraZeneca, farmacêutica que produz uma vacina contra a Covid-19 junto à Universidade de Oxford, diz que a empresa está protegida de eventuais processos de países que assinaram contratos para fornecimento, como o Brasil. A entrevista foi concedida à agência Reuters.
“Esta é uma situação única em que a gente, como empresa, simplesmente não pode correr o risco se (…) em quatro anos a vacina apresentar efeitos colaterais”, disse Ruud Dobber, membro da equipe executiva-sênior da AstraZeneca, à Reuters.
“Nos nossos contratos, estamos pedindo indenização [caso a vacina tenha efeitos colaterais]. Para a maioria dos países, é aceitável assumir esse risco, porque é de interesse nacional”, disse o executivo, que acrescentou que a farmacêutica está priorizando segurança e tolerabilidade na criação da vacina.
A AstraZeneca é a segunda maior farmacêutica do Reino Unido e prometeu o fornecimento de mais de 2 bilhões de doses em acordos com os Estados Unidos, países europeus e o Brasil.
A informação é do G1