Tem muita gente fundindo a cuca para entender como acontecem as mobilizações do que vem sendo chamado de ciberativistas e qual o perfil desse novo proativo.
Pesquisei e descobri que o Brasil tem 53,9 milhões de usuários de internet ativos, mais da metade da população tem computador em casa e 94,2 dos brasileiros tem acesso a internet.
Convenhamos, num hiperuniverso desses ideias se espalham com efervescência e rapidez.
Mas, nesse caldeirão fervendo também tem outras panelas sob fogo alto e aí posso citar os usuarios de smartphones, algo em torno de 65 milhões e com 58,9 conexões em 3G.
E como tudo surge? As tribos são separadas no Facebook por afinidades, mas todos se entrelaçam e assim um manifesto com discurso genérico viaja rapidamente pela rede e notifica milhões em poucas horas.
Na rua os ciberativistas manteen-se conectados filmando, fotografando e postando do real para o virtual.
Neste exato momento há um manifesto convocando para uma paralisação nacional no próximo dia primeiro de julho e percebam que as centrais sindicais nem contacradas foram.
Nesse aspecto, condeno o aspecto genérico desses manifestos virtuais, sem pautas, sem foco e muitas vezes golpistas e antipartidários.
Só que esse tipo de postura ciberfacista já vem sendo combatida através da interação dos internautas que começam a filtrar o que recebem e postam questionamentos para, por exemplo, uma onda que prega o impeachment de Dilma e imediata substituição pelo ministro Joaquim Barbosa, como se fosse se não houvesse Constituição e regras.
Afora isso, tudo é muito saudável e cidadão.