O Sagres Online, sistema de monitoramento do Tribunal de Contas, expõe mais um escândalo na gestão do prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima.
Depois dos leitos de UTI fantasmas, dos fura filas da vacina e da prescrição do inócuo kit covid, os dados do Sangres descortinam a instalação de um cabide de emprego milionário na administração municipal.
Quase oito mil pessoas foram contratadas, sem concurso, com altos salários. A maioria delas, ligadas ao prefeito.
Bruno é um amigo realmente generoso. Embora sua generosidade seja praticada com o chapéu do contribuinte campinense.
A folha da Prefeitura de Campina Grande, sob sua condução, tem crescido mês a mês.
O Sagres mostra que, em janeiro deste ano, a Prefeitura contratou 5.105 pessoas, entre comissionados e cargos de excepcional necessidade.
Mês seguinte, a folha já tinha 7.008 contratados. E em março, o cabide agregou 7.963
Dia 18 de março o TCE emitiu alerta à gestão contra as contratações feitas por indicações políticas e sem concurso público.
Sobrenomes conhecidos do cenário político, próximos do novo prefeito, estão entre os agraciados com a generosidade pouco republicana de Bruno Cunha Lima.
Estão pendurados no cabide nomes como João Paulo Spencer, assessor direto da vereadora Eva Gouveia, com salário de 6 mil 138 reais.
Também estão lá o padrasto do prefeito, Alexandre Pereira de Farias, lotado na secretaria de Assistência Social, com salário de R$ 8.000 e o irmão do padrasto de Bruno, Carlos Sérgio Pereira de Farias, no Fundo Municipal de Saúde, ganhando R$11.153,51.
O prefeito ainda enfiou na folha paga com o dinheiro do contribuinte seu motorista e seu segurança particular.
A farra é grande; a vergonha é pouca.
E a nossa indignação é imensa, cobrando dos órgãos de controle a desarticulação desse cabide que suga recursos públicos dos campinenses.
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