Se de um lado a chapa do prefeito Romero Rodrigues já tem vice definido, fechando espaço às composições, do outro o líder das pesquisas Veneziano assiste com tranquilidade uma disputa acirrada entre muitas forças para ver quem será seu companheiro ou companheira de chapa.
Essa disputa dentro da oposição, é bem possível, talvez acabe influenciando o PSDB a abrir sua chapa puro sangue e rifar a cabeça de Ronaldo Cunha Lima Filho.
Não acho que Veneziano deva se preocupar em definir nomes agora, pois ainda é muito cedo e os cenários ainda estão sendo configurados. O vice deve ser definido, como já é tradição, na véspera ou no dia da convenção.
Acertar em 2015 quem será o seu vice implicaria em fechar portas para 2016 e na mesma armadilha de Romero, uma verdadeira camisa de força, Veneziano não cairá. Deve mergulhar feito submarino e só emergir o tema bem pertinho da onça beber água.
Sou daqueles que não acredita em decisões no primeiro turno e até acho que se o PSB tiver musculatura deve sim disputar em faixa própria, seja com Adriano Galdino ou com Fábio Maia, ou juntos, para só no segundo turno se juntar, um estratagema que o PMDB poderá da mesma forma adotar em João Pessoa, lançando Manoel Júnior para estudar as composições no segundo turno.
As pesquisas em Campina apontam hoje uma polarização entre Veneziano e Romero. E mostra Daniella Ribeiro como terceira força, quase16 pontos atrás do líder. Achar que o PSB pode quebrar essa polarização poderá ser uma avaliação excelente para um partido que pensa em protagonizar também no segundo maior colégio eleitoral do estado.
Se eu fosse Veneziano adotava o critério da pesquisa para escolher seu companheiro de jornada. Algo tipo: de todos que não estão com Romero o que estiver melhor nas pesquisas deve ser alçado à condição de vice e isso inclui Daniella.
E, por favor, não diga dessa água não beberei. Pra que a pressa em dizer sim ou não? Quem tem tempo não tem pressa.