Sabe aquela farra com o fundo partidário, que obriga o Tesouro Nacional a aumentar em 100 milhões o repasse para os partidos? Dilma vai meter a tesoura e com toda razão.
Deixe-me explicar primeiro o reajuste extraordinário que os partidos se deram.
Bancadas com dinheiro público e sem fiscalização da Justiça Eleitoral, as fundações ligadas a partidos políticos terão orçamento recorde de R$ 60,2 milhões em 2011 um salto ou assalto de 50% em um ano.
A maior parte delas não tem sede própria, usa os recursos com pouca transparência e entrega sua gestão a políticos sem mandato.
Por lei, as entidades só deveriam gastar com atividades como cursos de formação política e publicação de livros doutrinários. Na prática, chegam a ser usadas até para bancar despesas eleitorais.
Para arrochar o nó e garantir o cumprimento das metas fiscais estouradas por Lula no ano eleitoral, Dilma vai encarar os políticos que querem tirar do poder público a grana para resolver sua dívidas de campanha e barrar esse reajuste auto-concedido ao apagar das luzes de 2010.
Tai, esse tipo de austeridade eu apoio. Tirar de quem tem ou tira proveito do estado.
Agora o que vemos na Paraíba com o governador cortando dos pobres para fazer um governo para os ricos é hipocrisia ao cubo.