A desembargadora Fátima Bezerra Cavalcanti, viúva do senador José Maranhão, expressou o desejo de que o senador Veneziano Vital do Rego e o deputado estadual Raniery Paulino abracem a condição de sucessores políticos de José Maranhão: “Eu queria que o legado político de José Maranhão ficasse para um Raniery, um Roberto Paulino; um Veneziano Vital do Rêgo (citado com muita ênfase). Porque esses jovens estão com o futuro nas mãos. O retorno de Veneziano ao MDB foi muito bom. Eu só queria que esse legado político de Maranhão continuasse dentro do MDB para que eles honrassem a memória de José Maranhão seguindo os passos dele”, destacou.
Fátima descartou a possibilidade de filiação partidária para assumir o lugar do marido. Alegou, contudo, que está em meio a uma carreira jurídica que muito ama e, portanto, não deseja interrompê-la: “Acho interessante que a Paraíba saiba que a viúva de Maranhão é somente uma magistrada. Não tenho pretensão política, não nasci para fazer política partidária”, disse.
A viúva de José Maranhão relatou, ainda, como têm sido os primeiros dias da família sem a presença do senador, que morreu num hospital de São Paulo, vítima de sequelas decorrentes da covid-19. “Até a última hora, eu acreditava que ele iria resistir e dar a volta por cima”, comentou para cantarolar com saudosismo: “Na minha vida tá faltando ele/e a saudade dele/tá doendo em mim”.