A reforma política deve entrar em pauta no Congresso logo após o Carnaval. A preço de hoje duas propostas polarizarão o debate, uma defendida pelo vice-presidente Michel Temer e outra bancada pelo PT.
A tese de Temer é acabar com o coeficiente eleitoral e os eleitos serem os mais votados, além de permitir que o candidato possa mudar de partido seis meses antes da eleição.
Já o PT defende uma idéia mais complexa, mas que ganha corpo nos corredores do Congresso e, ao contrário da proposta de Temer, que não consegue ser consenso nem no PMDB, tem respaldo de todos os parlamentares do partido.
Trata-se da lista partidária e o eleitor votando no partido. O partido apresenta previamente uma lista com nomes e a ordem e o eleitor sufraga a legenda.
Particularmente, acho mais interessante a idéia das listas do PT, mas também tenho grande simpatia pelo voto distrital, onde o candidato concorre diretamente na área que atua geograficamente. Se for majoritário ali, se elege.
Neste sistema o parlamentar estará sempre focado em favorecer aquela região e se não tiver aprovação dos locais será derrotado no distrito.
Anotem aí: a reforma política agora sai. Só não sei se a idéia do financiamento público de campanhas passa.