Apesar de o colunista de Época Felipe Patury ter se equivocado quando disse que o deputado federal Manoel Júnior havia declinado da candidatura a líder do PMDB na Câmara, o paraibano continua firme mesmo na disputa contra quatro fortes opositores.
Manoel, que votou ontem contra a CPI da Petrobras, sabe que a liderança lhe dará a visibilidade para alavancar dentro do PMDB paraibano sua candidatura a prefeito, sonho antigo que alimenta e foi atropelado em 2004, quando abriu e virou vice, e em 2010, quando não teve o controle da legenda e viu Zé Maranhão disputar a Prefeitura de João Pessoa.
No que se refere à disputa pela liderança do PMDB na Câmara Federal, são estas as regras acordadas por quatro dos cinco candidatos a líder do PMDB: eleição secreta entre os apoiadores, rodízio na liderança, com o primeiro ano atribuído ao primeiro colocado na eleição e o segundo ano para o segundo colocado.
E estes são os compromissos assumidos pelos quatro candidatos: evitar a hegemonia de um grupo sobre outro e, sobretudo, bloquear interferências externas (ou seja, do governo). O acordo foi feito pelos deputados Danilo Forte (CE), Manoel Júnior (PB), Marcelo Castro (PI) e Lúcio Vieira Lima (BA). Leonardo Picciani (RJ) corre por fora e não fechou o acordo.
A eleição acontecerá a qualquer momento, podendo ser antes ou depois do carnaval. Em Brasília comentam que o deputado Manoel Júnior tá no páreo e poderá ser o escolhido no colegiado.