Ratos podem ser de porão, caseiros, de esgoto, campestres, das cavernas, escambau a quatro, mas nunca deixarão de ser o que são, ratos.
Mas com gente é diferente, pois a inteligência nos diferencia dos demais seres vivos.
Aos ratos Deus deu o instinto de roer restos de comida e conviver com os homens nos rodapés, calabouços e esgotos, sempre a espreita e papel secundário.
Cada um no seu habitat, mas vez por outro misturando as tintas e até um servindo de cobaia para o outro.
Nessa dialética, penso nos canalhas que riam, se omitiam ou lucravam enquanto os judeus eram incinerados e imagino suas caras de falso arrependimento depois que descobriram que se posicionaram do lado errado da história.
Ratazanas que inverteram papéis e transformaram seres humanos em cobaias de Hitler, comparo-os aos misóginos, racistas, machistas, homofóbicos, intolerantes e analfabetos políticos de hoje.
Nos Brasil de hoje, diante do perigo maior, quando a liberdade e a democracia estão correndo perigo, a união do campo progressista e democrático se faz necessário para enfrentar a serpente de quatro cabeças e os falsos profetas.
E nesse momento estratégico da vida brasileira e da história precisamos escolher de que lado estaremos para sermos julgados depois. Dos nazistas ou das forças aliadas, dos fascistas ou dos democratas, dos canalhas ou dos homens de bem, dos bandidos ou dos heróis.
Seja qual for o caminho de cada um a hora de separar os homens dos ratos chegou.
O bem maior corre perigo e quando a liberdade está em jogo os homens se unem contra os ratos. Agora é luta!
Dércio Alcântara