Aquela imagem do Velho Guerreiro, ou como Gilberto Gil estereotipou de Velho Palhaço, me vem à cabeça e como numa tarde de sábado vejo Chacrinha perguntando à plateia: quem quer bacalhau?
Traço paralelos entre a festa de aniversário de Zé Maranhão e o Cassino do Chacrinha por causa da velha fórmula circense de fazer do espetáculo a vida real.
Chacrinha liderava os sábados; Maranhão lidera as pesquisas. Fórmulas velhas sobrevivendo a modernidade sabe-se lá por falta de quê.
Ao centro a velha raposa de azul bebê, sintonizado com outros de camisa igual. Falo da foto. Prestem atenção no enigma lançado. Todos de azul e Cartaxo e Romero de luto.
Pertinho dos 90, aquele malte envelhecido em barris de carvalho parece ser ainda uma boa cerveja ou a cereja do bolo oposicionista.
Resta saber se a velha raposa é o sabido ou o escada, na hierarquia do picadeiro.
Ou, se assim como o Chacrinha no final da carreira, é apenas um velho palhaço, usado por alguém que sopra o que ele deve fazer no ponto eletrônico do seu ouvido só para garantir audiência.
O que a Paraíba quer? O novo ou velho de sempre?
Dércio Alcântara