O bairro do Rangel, um dos mais populosos de João Pessoa, recebeu na tarde desta quarta-feira (24) a visita do senador Cássio Cunha Lima (PSDB), candidato ao governo da Paraíba pela Coligação “A Vontade do Povo”.
Durante a visita, Cássio detalhou sua proposta para a área de saúde pública da Paraíba, que passa por um verdadeiro caos. Segundo o senador e candidato a governador, serão realizados mutirões em ônibus adaptados, para descentralizar a assistência aos mais carentes.
Uma outra proposta, que foi detalhada no guia eleitoral desta quarta-feira, diz respeito à criação da Central de Diagnósticos, que fará uso de modernas tecnologias, como a internet, para acelerar a liberação dos resultados dos exames e diminuir o tempo de espera. Ao mesmo tempo, permitirá que o governo chegue até às pessoas e não o contrário.
Caminhada
Cássio esteva acompanhado do candidato a vice na chapa, deputado Ruy Carneiro, e de Wilson Santiago (PTB), que disputa o Senado nas eleições deste ano.
Candidatos à Assembleia Legislativa e à Câmara Federal participaram da caminhada que o senador participou, percorrendo ruas do Rangel. O ex-prefeito de João Pessoa, Carlos Mangueira, e vários vereadores da Capital participaram da caminhada.
Cássio ouviu reclamações de populares nas casas e estabelecimentos comerciais. Se queixam, principalmente, do atendimento da saúde, no SUS, e da violência que afeta o bairro, envolvendo menores com o crime e o tráfico de drogas.
“O povo quando precisa de atendimento nos postos de saúde. Não há remédio e, às vezes, até médicos faltam para atender a gente. O senhor precisa melhorar isso urgentemente”, disse o senhor Alfredo Bezerra, 72 anos, que precisa tomar remédio de uso contínuo, mas não encontra com facilidade no Posto Médico do bairro.
“O maior problema do nosso bairro, hoje, é com a segurança. Todos nós vivemos com medo”, afirmou a dona de casa Dalva Cordeiro. Ela acredita que Cássio vai melhorar a situação se for eleito governador. “Ele tem experiência, já foi governador e gosta de trabalhar pelos mais pobres como ele mesmo diz”, atesta Dalva.