O advogado paraibano Corsino Neto criticou a condução das investigações envolvendo o Padre Robson, acusado de ter cometido lavagem de dinheiro por meio de uma associação religiosa. Para Corsino, o caso é mais um exemplo do que ele considera como “condenações prematuras”, visto que antes mesmo da devida investigação, o acusado já é tido como criminoso.
O advogado participou do programa ‘Olho Vivo’, da TV Diário do Sertão, e criticou a postura adotada pelos órgãos fiscalizadores, como Ministério Público. “Eles acusam de forma pública para ganhar a opinião pública e a partir daí melhorar sua atuação processual”, considerou.
De acordo com Corsino, documentos que supostamente provariam o envolvimento do padre em atos corruptos eram rasos e não tinham elementos mínimos para a incriminação. “Na verdade, não houve inocência contra o padre, porque não chegou a haver processo”, explicou.
O processo do padre foi arquivado pelo Tribunal de Justiça de Goiás, em decisão proferida pelo desembargador Nicomedes Domingos Borges, acompanhado por unanimidade pela 1ª Câmara Criminal. Em sua decisão, o relator do processo até considerou as provas lícitas, mas não considerou que houve crime.