A TV Clube Paraíba realizou na noite dessa quinta-feira (11) um debate com os candidatos ao Governo Estado. Durante boa parte do evento, os concorrentes ao Palácio da Redenção apresentaram propostas e criticaram as ações da atual gestão estadual.
O confronto de ideias teve a participação de Antônio Radical (PSTU), Cássio Cunha Lima (PSDB), Major Fábio (PROS), Ricardo Coutinho (PSB), Tárcio Teixeira (PSOL) e Vital do Rêgo Filho (PMDB). O encontro foi mediado pelo apresentador Beto Calmon e aconteceu nos estúdios da TV Clube Paraíba, no Centro de João Pessoa.
1º Bloco
A primeira etapa do debate da TV Clube foi destinada à apresentação dos candidatos, bem como aos questionamentos da população sobre saúde, segurança, infraestrutura e educação, entre outras áreas.
Ricardo Coutinho (PSB)
O atual governador iniciou sua fala dando uma boa notícia. Segundo ele, a Paraíba foi colocada pelo Caged do Ministério do Trabalho como o primeiro lugar no Brasil na geração de emprego em ralação mês de agosto do ano passado, com 12,43%. Sobre saúde, o socialista disse que pretende descentralizar o atendimento na capital e interior. “Nós já estamos fazendo isso nos hospitais regionais de várias cidades do interior”, afirmou.
Ricardo Coutinho ainda citou como investimento na saúde a ampliação para 291 leitos no Hospital de Trauma e a construção do Hospital Metropolitano de Santa Rita com 220 leitos. “Isso vai resolver o problema”, comemorou. Ele também anunciou a convocação de 100 médicos que realizaram concurso para os Hospitais Arlinda Marques e Trauma de Campina Grande. Sobre a saúde nos bairros, o socialista disse que os municípios são os responsáveis pela atenção primaria da saúde.
Vital do Rêgo (PMDB)
Na sua primeira declaração, o peemedebista disse que procura honrar o cargo de senador e que quer ser governador para renovar e dar o direito do eleitor ter uma melhor escolha. Sobre infraestrutura, o candidato disse que já consegui incluir no PAC 2 a duplicação da BR-230 de Campina Grande até Cajazeiras e que têm projetos de modernização do Porto de Cabedelo e construção Porto Oceânico; projeto de 5 aeroportos sendo em Monteiro, Cajazeiras, João Pessoa, Patos, Campina Grande. Além de um ramal da Ferrovia Transnordestina para a Paraíba, bem como um projeto de criação de pólo petroquímico para o Litoral Sul do Estado. “A Paraíba tem necessidade de investimento e nos sabemos onde encontrar os recursos”, afirmou Vital.
Major Fábio (PROS)
O concorrente iniciou sua fala dizendo que campanha não é um concurso de promessas e que o motivo da propositura da sua candidatura é para fazer o que não foi feito, e consertar o que está errado na gestão do estado. Questionado sobre educação e novos projetos para área, como a possibilidade de inclusão de curso profissionalizante no ensino, o deputado respondeu: “Nos pretendemos instituir o ensino integral nas escolas. Mas é preciso instalar laboratórios de ciências, informática e cursos de línguas para atrair os alunos. Precisamos de cursos profissionalizantes e também buscar a vocação do estudante para que ele vá para o ensino médio já sabendo sua vocação. “É dessa forma que vamos atrair alunos”, garantiu. O candidato ainda prometeu pagar o piso nacional aos professores.
Cássio Cunha Lima (PSDB)
O tucano começou sua fala informando que o TSE acabará de confirmar sua elegibilidade e que agora, ele parte para a campanha através do voto, sem tapetão, e que o eleitor paraibano é quem vai definir o rumo da Paraíba. Questionado sobre habitação, o tucano afirmou: “é preciso facilitar o acesso de moradia para quem tem pouca renda ou renda nenhuma”, disse. Cássio ainda prometeu terrenos e cheque moradia. Ele também lembrou que quitou mais de 50 mil casas no período em que foi governador. Por fim, o peessedebista ainda disse que vai continuar a construir casas e prosseguir com a parceria junto ao Governo Federal com o programa Minha casa, minha vida.
Antônio Radical (PSTU)
O sindicalista disse que iria aproveitar o espaço para apresentar suas ideias e propostas, e dizer para o eleitor que ele deve escolher quem tem a melhor proposta e a melhor ideia. Sobre o tema emprego, o Radical prometeu cursos profissionalizantes, geração de emprego e realização de concursos. “A Paraíba carece de mais emprego”, afirmou. Segundo o candidato, o estado conta com mais 23 prestadores de serviço. Sobre isso, ele declarou que primeiro vai fazer o mapeamento rigoroso e depois realizar um concurso para suprir a lacuna existente. “É preciso garantir a oportunidade dos jovens terem acesso ao primeiro emprego”, pontuou.
Tárcio Teixeira (PSOL)
O assistente social se apresentou e disse que conhece de perto os problemas do povo. Além disso, Tárcio afirmou que quem têm alternativas e propostas de fato peara a Paraíba. Questionado sobre segurança, Teixeira disse que a Paraíba vive um estado de insegurança. “É necessário investir em ações sociais como educação, saúde e habitação, com isso, os índices irão cair, além disso, é preciso reabrir as delegacias fechadas por Ricardo e Cássio”. Ele ainda prometeu a ampliação dos quadros da PM e Policiais Civis. O candidato também afirmou que por falta de condições de trabalho o policial ao se aposentar perde 40 % do salário e garantiu a melhoria da segurança no Estado.
2º Bloco
O segundo bloco foi reservado para perguntas dos jornalistas das empresas do grupo Associados Paraíba.
Vital do Rêgo (PMDB)
O candidato peemedebista foi indagado sobre a escassez de efetivo policial nas ruas, uso da gestão e utilização de tecnologias na segurança. Vital disse que a segurança é prioridade, porque, segundo ele, mais de 1/3 das vítimas da violência não faz registro de ocorrência porque encontra delegacias fechadas. Ele também prometeu a criação de um comitê de gestão sob o comando do governo do estado, com a participação do Ministério da Justiça e Ministério Público para ações emergenciais. Disse também realizar ações sociais para ocupar os espaços nas áreas de difícil acesso. O candidato ainda garantiu realizar concurso público e paridade salarial entre ativos e inativos da polícia, além de investimentos em infraestutura para o setor de segurança da Paraíba. “João Pessoa e Campina Grande estão entre as cidades mais violentas do mundo. Vou unificar a PM, a Polícia Civil e Bombeiros para otimizar as ações de segurança”, garantiu. Ele ainda prometeu abrir delegacias e valorizar o homem e investir em infraestrutura com equipamento para combater a criminalidade. Ainda sobre segurança, Vital disse que a política atual está equivocada. “Os crimes estão aumentando porque não existe ação. Por exemplo, ninguém presta queixa na Paraíba porque sabe que o inquérito não chega ao fim”.
Ricardo Coutinho (PSB)
Sobre emprego, o socialista afirmou que em três anos e meio a Paraíba gerou 73 mil novos empregos. Ele disse que é fundamental compreender que com o repasse dos terrenos a Cinep arrecadou mais de 15 milhões de reais. O atual governador ainda comemorou desenvolvimento do pólo de cimento e a instalação de empresas no litoral sul, bem como a vinda do centro de capacitação da Sony em Campina Grande. Ele ainda criticou Cássio por ter obrigado os servidores a fazer um empréstimo pessoal para receber o salário.
Major Fábio (PROS)
O candidato foi indagado sobre o analfabetismo na Paraíba e o que fazer para reverter essa situação. O candidato disse que é preciso capacitar o jovem, porque, isso, não sendo feito, os empresários que estão se instalando no estado vão trazer pessoas qualificadas para ocupar os lugares dos paraibanos nos novos empreendimentos. O candidato também afirmou que tem a atração do jovem par a escola e essencial. “Temos que investir em educação. Sem isso é conversa fiada”, pontuou.
Ele ainda criticou os demais candidatos por não prometer investir pesado, na cultura, lazer e esporte. “Tudo que penso para a Paraíba começa na educação. Temos que prepara a nossa criança lá no fundamental e ensino médio”. O candidato também recriminou Cássio e Ricardo por já terem participado de projetos políticos conjuntos. “Cássio estava ao lado de Ricardo quando ele fechou escolas”. Na oportunidade, ele se comprometeu abrir escolas na zona rural do estado.
Cássio Cunha Lima (PSDB)
O tucano prometeu aumentar o efetivo das polícias com concurso público. Ele disse que a segurança está pior. O peessedebista prometeu gestão integrada na segurança, respeito aos policiais e concurso público. “Não posso aceitar que em três anos o efetivo tenha diminuído”, argumentou.
Sobre a política de atração de investimentos, Cássio afirmou que o governador deve ter respeito aos contratos e realizar ações em infraestrutura como em esgoto, estradas, água, energia e gasoduto. “A atração de indústrias é feita com dialogo e qualificação de mão de obra, bem como com negociação”. O tucano discordou de Antônio Radical quanto a concessão de incentivos fiscais, porque, segundo ele, se não ocorrer o incentivo não vai ter como atrair novos investimentos. No entanto, Cássio afirmou que os incentivos devem ser concedidos tantos para as empresas de fora quanto para as locais. Ele ainda criticou Ricardo Coutinho por contratar as vésperas das eleições os médicos concursados, que entraram até na justiça para ser nomeados. Por fim, o tucano afirmou que equilibrou o estado e deixou obras para que Ricardo inaugurasse.
Antônio Radical (PSTU)
O sindicalista foi questionado sobre a falta de leitos em hospitais e sobre a retenção de macas no Trauma que estariam servindo de leitos, prejudicando assim, o atendimento das ambulâncias do Samu. “Isso é incompetência e má gestão pública dos recursos”, disse Radical. De acordo com o sindicalista, o Trauma desde que foi entregue a terceirização recebeu mais 110 milhões para manutenção e que mesmo com tantos recursos não tem maca. Diante disso, ele defendeu fim do contrato da Cruz Vermelha com o Trauma de João Pessoa e a volta da unidade de saúde para o estado. Além disso, Radical propôs acabar com a farra das cooperativas e instituir concurso público para todos os hospitais do estado. O sindicalista ainda disse que existe um a redução de leitos na Paraíba de 10 mil para 7 mil leitos, apesar do governo do estado dizer o contrario. Sobre investimentos, Radical disse que não vai conceder isenção fiscal e que é preciso ter respeito com o meio ambiente. Ele ainda propôs um plano de obras emergências para escolas e hospitais para dar qualidade de vida da população.
Tárcio Teixeira (PSOL)
O candidato foi questionado sobre segurança preventiva, ele disse que trabalha com adolescentes que se envolveram com crime e que diante disso, observa que os jovens são responsabilizados por crimes que são de responsabilidade da sociedade. Tárcio afirmou que quem morre mais são negros e pobres, assim como mulheres e Lgbts. O candidato disse que a prevenção tem que ter ações de políticas públicas com educação. “A proposta de Vital de policial temporário não resolve, o que resolve é policial efetivo e estruturação de delegacias, já que isso é negado à população”, criticou. Para Teixeira, quem prioriza a educação deve pagar o piso nacional dos professore e não fechar escolas argumentou criticando Ricardo.
3º Bloco
A terceira etapa do debate foi destinada aos questionamentos de temas livres entre os candidatos. O primeiro a perguntar foi Vital do Rêgo Filho. Ele se dirigiu ao candidato Ricardo Coutinho indagando como ele se sentia demitindo 28 mil pessoas, e logo depois, readmitiu por algum tipo de apadrinhamento político.
Ricardo Coutinho (PSB)
Ricardo disse que não é possível que um senador da república tenha vindo à televisão com uma afirmação inverídica dizendo que ele promoverá 28 mil demissões. O governador afirmou que já contratou mais de 11 mil pessoas por concurso. Mesmo assim, apesar das pressões, manteve prestadores de serviço trabalhando. Mas, teve que demitir em razão dos concursos públicos. “Eu tenho que dizer a verdade. Isso não tem fundamento”, afirmou. Ricardo ainda disse que no governo do PMDB o que mais tinha era qualificado. “Vou continuar fazendo concursos públicos e respeitando os prestadores de serviço”, garantiu.
Vital do Rêgo (PMDB)
O senador disse que Ricardo Coutinho vive em outro mundo e que o Governador não cumpriu o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR). “Eu vou atualizar, cumprir e pagar o PCCR. Também vou criar um novo Centro Administrativo na Capital e dar ao servidor a vontade de trabalhar. Esse não e o mundo de Ricardo, mas sim o mundo real”, provocou.
Vital disse que a terceirização não deu certo e que, são exemplos disso, os hospitais de Trauma e o de Patos. O peemedebista também afirmou que infelizmente a família ou pacientes que precisam recorrer à saúde, não tem a resposta ideal. Ele garantiu que no seu governo isso será resolvido com a construção de hospitais e reorganização do serviço. O candidato ainda prometeu Hospital de Trauma em Patos e a transformação do Arlinda Marque no Hospital da Mulher, bem como a Granja Santana no Hospital da Criança e Adolescentes. Também assegurou que o estado precisa interiorizar a saúde e levar para as cidades pólos como Patos Sousa e Cajazeiras.
Cássio Cunha Lima (PSDB)
Ricardo pergunta a Cássio se é verdade que ele recebe um salário superior a 52 mil reais por ser ex-governador e senador. O socialista ainda indaga se Cássio não está transgredindo a lei que limita o teto de remuneração do serviço público. Cássio responde que Ricardo fala aquilo que lhe convêm. “Ricardo persegue milhares de pessoa politicamente e obriga servidores públicos fazer a militância política. Ricardo é oportunista por trazer para o debate informações para confundir”, afirmou. Cássio argumentou que quando entrou no Senado pediu a secretária de administração do estado para suspender a pensão de governador e repassá-la para a ex-mulher. “Eu lamento o oportunismo e a forma que ele (Ricardo) trata as pessoas”. O tucano disse que não há irregularidade na pensão da ex-mulher, mas se houver há conivência do estado. E indagou ao atual governador: “se há irregularidade porque ele (Ricardo) paga”.
O tucano também afirmou que Ricardo precisa explicar a denúncia de pessoas que tem cargos comissionados no estado que estão fazendo pesquisas qualificadas em comunidades de João Pessoa. Ele ainda afirmou que vai realizar concurso, atualizar o PCCR e trazer a negociação com o servidor para valorizá-lo e não persegui-lo.
Major Fábio (PROS)
O candidato pergunta a Vital como ele vai tratar a demanda da saúde em relação ao tempo do atendimento ao exame. Major Fábio afirmou que infelizmente se fala em construir hospitais, mas não se da atenção a saúde básica. “Eu vou respeitar o cidadão. O idoso não vai precisar ir de madrugada para pegar uma ficha. Nem vai haver pessoas acorrentadas em frente a hospitais para ter atendimento para os seus parentes”, assegurou.
Antônio Radical (PSTU)
Cássio pergunta ao socialista como ele avalia a contratação de médicos, por Ricardo, a poucos dias das eleições. E questiona se ao fazer concurso ele vai convocar ou vai esperar os concursados entrarem na justiça para ser obrigado a nomear. Respondendo, Radical disse que vai realizar concurso, mas vai atentar para os contratados na saúde. No entanto, vai mapear os contratados e fazer concurso para suprir a carência dos serviços públicos na Paraíba. “A estado tem que ter profissionais que entrem pela porta da frente”, ponderou.
Radical também disse que Ricardo precisa nominar os deputados estaduais que estariam cobrando dinheiro para dar apoio e sustentação ao governo do estado.
Tárcio Teixeira (PSOL)
Radical pergunta a Tárcio sobre a divulgação uma ralação com 165 nomes de servidores do estado que estariam visitando comunidades em João Pessoa para realizar pesquisa de qualificação. Tácio ao responder ao sindicalista, denunciou que foi informado que uma pesquisa estaria sendo realizada em Santa Rita sem a indicação do seu nome. Diante da notícia ele afirmou que acionou a Assessoria Jurídica do seu partido para tomar as providencias. “Essas pesquisas precisam deixar de existir”, declarou.
O candidato do PSOL ainda afirmou que na terceirização que foram realizadas no estado sobram denúncias de superfaturamento e faltam macas.
4º Bloco
O quarto bloco continuou com questionamentos de temas livres entre os candidatos.
Tárcio Teixeira (PSOL)
Tárcio afirmou que o governo de Ricardo Coutinho é conhecido com o adjetivo de intransigente e pergunta se ele (o governador) não entende que o governo deveria dialogar com servidores públicos. Para ele, por Ricardo não participar dos debates, isso indica que ele não dialoga com a população. O candidato ainda disse que o PIB da Paraíba caiu e vem caindo nos últimos anos.
O candidato do PSOL disse que nos últimos anos foi dada isenção de 5 bilhões de reais as empresas. De acordo com ele, isso daria para resolver grande parte dos problemas que foram discutidos no debate. Teixeira ainda afirmou que a Cagepa precisa ser reestruturada.
Ricardo Coutinho (PSB)
O socialista declarou que tem buscado estabelecer negociação com o funcionalismo, mas que não dispõe de tempo para atender todas as categorias, por conta dos compromissos administrativos e pela demanda da ampliação da economia paraibana.
Ricardo afirma que Cássio não comprou nenhuma arma em sete anos de governo. Segundo o socialista, Cássio não deveria falar em segurança e afirma que Cássio não sabe governar.
Rebatendo Cássio, Ricardo disse que os 52 mil reais recebidos mensalmente pelo tucano diz respeito ao TCE e ao TCU. De acordo com o socialista, esses órgãos é que devem questionar Cássio por ultrapassar o teto de remuneração do serviço público. Quanto a responsabilidade da secretaria de administração do Estado no caso, Ricardo afirmou que quando o ex-governador requer a aposentadoria a secretaria tem que despachar.
Vital do Rêgo (PMDB)
Cássio pergunta a Vital sobre a perseguição dos servidores pelo atual governo e qual política que ele irá desenvolver para os servidores públicos. Vital responde que não demitiria pessoas com doenças graves ou mulheres grávidas. Quanto às propostas, ele afirmou que vai realizar concursos para a melhor prestação de serviço ao cidadão e atualizar PCCR, além de cumprir as decisões judiciais. “Prometo honrar o servidor público da Paraíba. No nosso governo, o serviço público será respeitado”, garantiu.
Cássio Cunha Lima (PSDB)
Ricardo pergunta a Cássio sobre segurança, treinamento, inteligência e valorização do profissional da segurança. Além disso, o socialista indaga o tucano sobre qual foi o número de armas que ele comprou para a polícia no seu governo. O peessedebista responde que aumentou o número de policiais por peio de concursos e que investiu na qualificação policial. Ele ainda afirma que o governo de Ricardo não está investindo nos policiais. “Armas se compra e policiais se formam a partir de concurso. É preciso investir no ser humano e não cortar 40% da remuneração do policial quando se aposenta”, criticou.
O tucano também afirmou que segurança pública piorou no estado. “Eu priorizo gente e equipamento. Segurança se faz com gente e não com compras”, disse. O peessedebista ainda disse que nunca se persegui tanto o servidor publico como agora. “As pessoas humildes perderam o emprego público pela perseguição do governo de Ricardo Coutinho”, disparou.
Major Fábio (PROS)
Major Fabio afirma que se gastou com comunicação mais de 170 milhões de reais e indaga a Antônio Radical se ele vai gastar tanto dinheiro em publicidade como o governo atual gasta. “Se gasta muito com publicidade. O que o estado precisa é priorizar o dinheiro do povo para hospitais e segurança e educação”, criticou.
Major Fabio diz que tem concursado do governo Cássio esperando ser nomeado. Ele disse que não se investe na cultura do povo. “A Paraíba precisa ser conhecida pelas raízes e cultura do seu povo e não pelo número elevado de violência e homicídios”, argumentou. Ele disse que na Paraíba é difícil se discutir temas importantes por conta das disputas políticas.
Antônio Radical (PSTU)
Segundo radical, o governo investe muito em comunicação, mas investe menos em recuperação de escolas. Para ele, o governo também não investe no combate da violência contra a mulher. O sindicalista afirma que esse tipo de priorização serve para que os meios de comunicação fiquem refém do governo do estado. “Além de gastos exorbitantes em publicidade outra prática comum é a demissão de prestadores de serviços e a contratação de outros para os mesmos lugares”, disparou.
Radical ainda disse que nos últimos anos o governo do estado vem se desfazendo de empresas públicas. O sindicalista disse que quer re-estatizar as empresas públicas que pertenceram a Paraíba. E que depois de estatizadas essas empresas sejam geridas por pessoas de carreira das estatais. De acordo com o sindicalista, candidatos ao governo querem que a Cagepa seja a próxima a ser privatizada.
Último Bloco
O quinto bloco foi reservado para as despedidas e considerações finais dos candidatos.
Tácio Teixeira agradeceu a TV e chamou a atenção do telespectador para observar as atitudes dos candidatos que eram amigos. Ele prometeu implementar a democracia e a república na Paraíba e pediu voto aos paraibanos para ele e para a candidata do PSOL a presidente.
Antônio Radical agradeceu a emissora pelo o convite e solicitou que a população participe da sua campanha. Por fim, pediu voto para ele, para a candidata ao senado e para o candidato à presidência pelo seu partido.
Cássio Cunha Lima agradeceu a emissora e disse que em outro debates ira se aprofundar nos temas que foram levantados durante o evento. Pediu voto para ele e para o candidato ao senado e disse que o caso pensão será esclarecido em outro debate.
Major Fábio agradeceu a TV e pediu voto. Além disso, afirmou que quer acabar com a confusão no estado e prometeu saúde, segurança e por fim, a qualidade de vida para os paraibanos. Por fim, pediu voto para sua candidata ao senado.
Vital do Rêgo Filho agradeceu ao apresentador e disse que ele tem soluções e propostas, além de compromisso para gerar riqueza e desenvolvimento. Pediu voto para ele, para Dilma, para o candidato a senador do seu partido e demais candidatos a deputado.
Ricardo Coutinho agradeceu a oportunidade e afirmou que esta fazendo estradas, hospitais e várias outras obras e que está no caminho certo.
BG