Será que o presidente da OAB, Odon Bezerra, dilatou a pupila e não tem conseguido assistir TV, ler os sites, blogs, twitters e e-mails?
Será que o presidente da OAB, Odon Bezerra, fez uma lavagem de ouvido e desde então não tem conseguido ouvir as emissoras de rádio?
Três colunistas denunciaram que um desembargador mandou um email ao governador pedindo emprego para sua esposa e um cunhado e aquele que em tese deveria ser a caixa de ressonância dos advogados se cala.
Poderia Odon emitir uma nota em nome da Ordem sugerindo que o desembargador Joás de Brito se defenda oferecendo a contradita, pois se calar atrai sobre a área jurídica uma sombra de desconfiança que atinge do estudante de direito ao desembargador aposentado.
Por que será que Odon está calado? Seria por acaso para não criar embaraços para o irmão Hervázio, dublê de deputado e refém do governador Ricardo Coutinho?
Tenho ligado para Odon, mas ele não me atende. Nunca imaginei que um dia a OAB ficasse omissa em um episódio que mancha o mundo jurídico, exposto coletivamente como se a Lei que aprenderam nos bancos das universidade servisse apenas para ser usada em causa própria, como fez o desembargador.
Apesar do silêncio de Odon, corre a boca miuda no mundo jurídico a certeza de que ainda este mês a CNJ se pronucia e nos bastidores do TJ todos acreditam que o governador Ricardo Coutinho vazou o email de próposito para abrir vaga para um desembargador seu.
Quem será?