A liberdade é uma mercadoria cara e perecível, demanda eterno monitoramento e qualquer relaxamento estraga e perde espaço para a tirania, essa sua grande algoz, sempre a espreita e algumas vezes disfarçada de protetora.
O fascismo é uma cabeça de ponte para o avanço do exército da tirania. Geralmente, tem como fachada o populismo e um líder que encanta as massas e prepara a serpente para botar o ovo.
No Brasil, Bolsonaro é o que Mussolini foi na Itália, Franco na Espanha e Hitler na Alemanha.
Ervas daninhas minando pela raiz o que regamos com suor e lágrimas ao longo de décadas.
Todos unidos desde já para banir a serpente e evitar que ela bote o seu ovo maligno é o único caminho de sobrevivência da democracia, pois sem ela não haverá futuro, não haverá política, não haverá imprensa e não haverá esperança.
Estamos diante da encruzilhada e de saber que escolher o caminho certo depende o futuro dos nossos filhos e netos.
A serpente é tinhosa e aparece aos incautos como uma divindade, a solução, a saída.
Cabe agora as vanguardas o papel de balizadores, sinalizando com clareza que a ignorância não pode vencer a ciência, que a tirania não pode vencer a democracia.
Nesse contexto, fica claro que não há polarização, mas a mãe de todas as batalhas e de que a hora de sacar a espada dos libertários chegou.
Dércio Alcântara