O que dizem nos bastidores da Lava Jato é que o deputado federal paraibano Aguinaldo Ribeiro ascendeu à condição de Ministro das Cidades com a bandeira de distribuição equânime dos recursos entre os deputados do PP, um dos partidos que loteavam a Petrobras.
Relatório da PF e delações premiadas fecham o cerco ao deputado, que agora quer ser o líder do PP na Câmara. A pergunta que os parlamentares do partido devem se fazer é a seguinte: o PP deve atrair os holofotes promovendo a líder alguém cuja a casa pode cair?
Aguinaldo, como o documento que apresento agora vai provar, legislou em causa própria e, enquanto os deputados eram contemplados com magérrimas liberações de emendas de até 1 milhão de reais, ele se aproveitou do espaço que lhe foi conseguido pelo coletivo e operou para liberar mais de 25 milhões de recursos federais.
Como pode alguém que passou a perna nos deputados do partido voltar ao coletivo pleiteando a liderança, se quando teve chance foi individualista e desleal?
Comentam em Brasília que Aguinaldo tem tanto potencial quanto o senador Deucídio para protagonizar um grande escândalo e vem sendo tratado pelos colegas como a bomba relógio da Paraíba.
A eleição da liderança do PP na Câmara será neste dia 17 e Aguinaldo concorre com Jair Bolsonaro, o presidenciável e polêmico falastrão.
Cá pra nós, o PP tá ruim de lideranças.